Utilizei hoje a Tribuna, pela primeira vez como presidente da Casa, para me manifestar sobre o decreto de emergência que foi aprovado pelo Legislativo nesta quinta-feira, dia 13. Ressaltei as visitas que fiz em algumas propriedades na região de Linha Nova, Quarta Linha Nova e Pinheiral no dia anterior e o cenário é desolador. “Dá vontade de chorar junto com os agricultores com a realidade que nós vimos”, relatei aos colegas vereadores.
A situação das lavouras é drástica com a falta de chuvas. As plantações de arroz não tem mais de onde tirar água; as lavouras de milho que batem um pouco acima do nosso joelho estão secas. E isso vai ter um reflexo daqui a alguns dias aqui na cidade e já está tendo conseqüências no campo.
Destaquei que o decreto de emergência possibilita que os agricultores tenham um abatimento no sistema troca-troca no milho junto ao Governo do Estado. Mas precisamos mais, especialmente a nível federal, em termos de refinanciamento e de BNDES para auxiliar esses agricultores que produzem alimento. Trata-se de um remédio paliativo para que esses agricultores sigam lá.
Fotos e texto: Jacson Miguel Stülp – Jornalista