Utilizamos a tribuna da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira, dia 12, para defender a inclusão de obras de acesso à localidade de Linha Pinheiral, na futura duplicação da RSC-287, pela Rota de Santa Maria. Anunciamos na oportunidade, que o Conselho de Desenvolvimento do Pinheiral (Codepin) contratou um projeto de um engenheiro, para avaliar as obras necessárias para dar acesso aos moradores entre os quilômetros 90 a 95 da rodovia.
Salientamos que é preciso garantir acesso aos moradores de Travessa Kipper, Travessa Rabuske, Linha Pinheiral e Linha Seival, que são localidades tradicionais e não podem ficar isoladas pela duplicação. No projeto inicial da Sacyr não existe previsão de nenhum retorno ou acesos para os quilômetros 90 a 95, além do já existente no trevo de acesso à Passo do Sobrado.
Destacamos ainda, que o projeto que o Codepin contratou tem mais de 200 páginas, elaborado por um profissional qualificado, material que vem ao encontro da audiência pública com mais de 200 pessoas que foi realizado, bem como de um abaixo assinado com mais de mil assinaturas.
O material será encaminhado à Prefeitura de Santa Cruz do Sul, ao Governo do Estado, ao Ministério Público e à Sacyr, para que seja atendido o pedido. Existem algumas obras previstas para garantir o acesso à comunidade e que a vida dos quase 3 mil moradores nesta localidade seja preservada.
Volta em Linha Hansel
Cita também, o caso de moradores de Linha Seival, que terão que atravessar o pedágio e fazer o retorno em Linha Hansel, no município de Venâncio Aires, para poderem acessar suas casas. Muitos moradores de Linha Nova também acessam a RSC-287 via Travessa Rabuske, sendo impactados pela duplicação, mas ficarão sem acesso, bem como moradores dos novos loteamentos da Travessa Kipper.
Referimos ainda que serviços públicos serão impactados pela obra, como o acesso ao Hospital Veterinário, às escolas, ESF, assim como a Comunidade Católica, o ginásio de esportes e o clube de futebol, fora uma gama de empresas ao longo desse trecho da rodovia. Questionamos como acessar tudo isso se não houver algum retorno? Observamos que outras comunidades, além de outros municípios terão o mesmo problema, mas que ainda não se deram conta do impacto. É preciso que a Sacyr ouça a comunidade e atenda os seus anseios.