Na condição de presidente da Câmara de Vereadores, acompanhado do vice-prefeito Elstor Desbessell e do presidente do Conselho de Desenvolvimento de Pinheiral (Codepin), Mathias Bertram, e da vice-presidente do Codepin, Suzana Wolff, esteve em Porto Alegre nesta quinta-feira, dia 22, para uma audiência com o secretário de Logística e Transportes do Estado, Luiz Gustavo de Souza. Também esteve presente o engenheiro da pasta, Ricardo Vuaden.
Na ocasião, apresentamos o estudo feito pelo Codepin para a inclusão de obras de acesso à localidade de Linha Pinheiral, na futura duplicação da RSC-287, pela Rota de Santa Maria. O Codepin contratou um projeto de engenharia, para avaliar as obras necessárias para dar acesso aos moradores entre os quilômetros 90 a 95 da rodovia.
Salientamos que é preciso garantir acesso aos moradores de Travessa Kipper, Travessa Rabuske, Linha Pinheiral e Linha Seival, que são localidades tradicionais que não podem ficar isoladas pela duplicação. Rodrigo cita que no projeto inicial da Sacyr não existe previsão de nenhum retorno ou acesos para os quilômetros 90 a 95, apenas o já existente no trevo de acesso a Passo do Sobrado. O projeto que o Codepin contratou tem mais de 200 páginas, elaborado por um profissional qualificado, material que vem ao encontro da audiência pública com mais de 200 pessoas que foi realizado, bem como de um abaixo assinado com mais de mil assinaturas.
O vice-prefeito, Elstor Desbessell, reforçou a necessidade do envolvimento do Estado para encontrar uma solução. “Existem algumas obras previstas para garantir o acesso à comunidade e que a vida dos quase 3 mil moradores nesta localidade seja preservada”, disse.
O presidente do Codepin, Mathias Bertram, reforça que o estudo apontou que, se não houverem alterações no projeto, os moradores de Linha Seival terão que atravessar o pedágio e fazer o retorno em Linha Hansel, no município de Venâncio Aires, para poderem acessar suas casas. “Muitos moradores de Linha Nova também acessam a RSC-287 via Travessa Rabuske, sendo impactados pela duplicação, mas ficarão sem acesso, bem como moradores dos novos loteamentos da Travessa Kipper”, observa.
Reforçamos que, conforme levamos a tribuna durante a 32ª Sessão Ordinária, os serviços públicos serão impactados pela obra, como o acesso ao Hospital Veterinário, às escolas, ESF, assim como a Comunidade Católica, o ginásio de esportes e o clube de futebol, fora uma gama de empresas ao longo desse trecho da rodovia. Como acessar tudo isso se não houver algum retorno? questionamos. Ele lembra que outras comunidades, além de outros municípios terão o mesmo problema, mas que ainda não se deram conta do impacto. É preciso que a Sacyr ouça a comunidade e atenda os seus anseios. E o Estado, através da Secretaria de Logística e Transportes, deve conversar com a empresa para encontrar uma solução.
O secretário Luiz Gustavo de Souza destacou que vai levar a demanda para o governador Ranolfo Vieira Júnior e para a Concessionária a fim de que possam analisar o projeto e documentos entregues. Ele ressaltou que os trabalhos de planejamento da duplicação da RSC-287 estão em processo de conclusão, e que vai se buscar uma solução para este problema.
