Reapresentamos o projeto de lei que prevê que as escolas públicas municipais de Santa Cruz do Sul disponibilizem atividades e conteúdos de Educação Financeira em seu currículo aos alunos. A matéria já havia sido votada em maio do ano passado, mas foi rejeitada pelo plenário da Câmara.
Reforçamos a importância deste tipo de conteúdo para os alunos dentro do ambiente escolar. Este conteúdo é essencial, pois inicia uma formação para a vida. Já que será um tema que irá acompanhar as crianças ao longo de toda sua jornada.
Segundo o projeto, as atividades e os conteúdos relativos à educação financeira constituirão matéria da base diversificada do currículo escolar, devem ser contemplados como tema transversal, estarem presentes nas diferentes matérias do contexto escolar e serem desenvolvidos de forma interdisciplinar.
“Poderão ser abordados os seguintes temas relativos à educação financeira, como noções de economia monetária, fiscal e de capitais; noções de planejamento financeiro; e princípios contábeis”, cita o projeto.
Observamos baixa instrução sobre o tema da educação financeira por parte da população brasileira. Ao longo do ano passado, o Brasil atingiu o número próximo a 80% das famílias fechando o mês com alguma dívida, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Número este que preocupa e evidencia a necessidade do tema para os jovens, a fim de ampliar a capacidade para escolhas conscientes, especialmente os que se encontram em situação de vulnerabilidade.
O Governo do Estado e o município de Porto Alegre já aprovaram a instituição de atividades e conteúdos relativos à educação financeira no plano curricular, demonstrando que se trata de um movimento cada vez mais em alta. As propostas incentivam os educandários a seguirem o que já está previsto para todo o país. O Governo Federal entende que a educação financeira deve ser abordada de forma transversal pelas escolas em aulas e projetos de várias disciplinas, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).